quarta-feira, 2 de março de 2011

Caminhos do Contrabando

"Eu sou um coelho campal
Que em toda a parte faz cama                      
Anoiteço em Portugal
Amanheço na Espanha
Manuel Leal Freire, Contrabando, delito mas não pecado

Introdução
“Onde há raia há contrabando”. E há também
histórias de contrabando. Histórias contadas pelas
pessoas que no escuro da noite seguiam por caminhos
traçados e imaginados em direcção à raia.
Iam curvados com o peso das cargas e do receio
de serem descobertos pela Guarda Fiscal ou pelos
carabineiros. Com os olhos vigiavam o caminho,
com os lábios recitavam orações porque sabiam
que era no campo sagrado que podiam procurar
ajuda para que o pé fosse leve, apesar do peso
da carga e para que os fardados não lhes saltassem
ao caminho. Se isso acontecesse, era largar
a carga e fugir dali! Perdia-se o fôlego, perdia-se
a carga e perdia-se o dinheiro de uma noite de
caminho. Mas outras viriam! O que interessava é
que não tinham sido apanhados pela Guarda Fiscal
ou carabineiros e nem tinham levado umas
“verduadas” com a bengala que estes traziam
sempre consigo. (...) "

Clique aqui para visualizar a totalidade do artigo



 

Sem comentários:

Enviar um comentário