Em tempos de repressão, com os dois países sob regimes ditatoriais, um grande número de portugueses emigrou para França cruzando as duas fronteiras ilegalmente. As mulheres ficaram a cultivar as terras e a educar os filhos.
O contrabando local foi outro meio para escapar da miséria, por isso um exército de mulheres atravessava todos os dias a fronteira para comprar e vender produtos de necessidade, devido à diferença de preço. Este intercâmbio comercial entre as populações fronteiriças do Minho trouxe grandes laços de amizade e deu origem a uma história compartida.
A raia, como popularmente é conhecida a fronteira, guarda uma história de luta diária pela sobrevivência e as suas mulheres são testemunhas.
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